Para a minha gata a Maricota Mary Cota, um presente na minha vida que ficou pouco tempo mas o tempo suficiente para gerar um amor de verdade! Grata a você minha amiguinha!!!
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- Este Blog é dedicado à Maricota, a Cota ou Cotinha, minha gata, minha estrela. Minha melhor amiga! Que conviveu comigo por dois anos e meio! Que me deu amor até o fim.E eu a ela.A minha marrom, a minha loura! A gatinha que falava comigo. Conversávamos, éramos confidentes! A minha linda e bravinha! Temperamental como eu, a mamãe dela! A minha filinha! Amor? me lembra ela!!!
- MARY
terça-feira, 23 de abril de 2013
domingo, 21 de abril de 2013
Exige-se longo tempo e paciência para enterrar uma ausência. Aquele que se foi ocupa todos os vazios. Como água, também a ausência não permite o vácuo. Ela se instala mesmo entre as pausas das palavras.
Bartolomeu Campos de Queirós
Definitivamente, não dá para esquecer o que se amou. Só lembranças boas, até que o destino resolveu brincar com o amor, o amor inocente acreditou que era só brincadeira...
Bartolomeu Campos de Queirós
Definitivamente, não dá para esquecer o que se amou. Só lembranças boas, até que o destino resolveu brincar com o amor, o amor inocente acreditou que era só brincadeira...
domingo, 14 de abril de 2013
Fiz um conto pra vc...
Ontem, tento dormir. Algo me desperta: a escrita, para continuar
o que comecei há cerca de uns dois dias atrás (ou mais?)... O que sei é que de
início, só anotei a ideia central que tive, a partir de uma matéria do
noticiário. E deixei pra lá, como faço
com muitas ideias. Então, a minha gata, a Pantufa, roeu a ponta das três folhas
que deixei destinadas para continuar a escrever, um dia, talvez, este texto que
ficou intacto, porém marcado pelas mordidas da minha gata, enquanto eu sentia saudades diante da perda da minha outra gata, a Cota.
Gatas...a me falar!Fazem todo o sentido...
São 3:30 da madrugada, escrevo
enquanto escuto o barulho da chuva lá fora (um barulho bom). Acordo hoje,
domingo, dia 14/4/13 e continuo a reler e escrever o texto, interrompido pelo
sono, desta vez.
É um conto: autobiográfico, verossimilhante...se é bom ou
ruim, não sei. Insisto, ainda, em não fazer qualquer alarde do que escrevo,
enquanto me acostumo a minha dualidade: a necessidade de escrever e minha
resistência em escrever,ou, meu desejo de escrever versus meu desestímulo e
falta de disciplina, diante desse terreno baldio das palavras e muitas ideias.
A história: uma mulher, em sua casa, vendo TV, ouve a
notícia de que foi encontrado um corpo não identificado. Toda a descrição dada
bate com suas características, sexo, idade aproximada e, inclusive, as três
tatuagens, nos mesmos lugares, que carrega em seu corpo. Então, ela diz: “ – Sou
eu!Eu estou morta!” E passa a acreditar nisto...O desenrolar da história guardo
“ na gaveta”.Mas, como exercício pessoal, posto aqui parte do conto.
Título: No noticiário
Epígrafe: baldio é meu terreno e meu alarde (Legião Urbana)
Ela escutava a TV. Sentada no
sofá, havia interrompido algo que fazia em seu computador e que a estava
deixando exausta.
Ela mora só. Antes com ela, uma
gata, sua única e verdadeira amiga. Agora só a solidão da perda, a necessidade
de superar, já que sua gata morreu a cerca de um mês, e a raiva muda por não
entender o porquê um ser amado se vai, ela que nunca aceitara a impossibilidade
de fazer algo diante da morte, esta sentença que não dialoga conosco. Se fosse
perguntada, ali, sentada, inerte,
olhando para um aparelho de TV e pensando como aceitar mais esta perda, ela que
já passara por outras: sua avó, seu pai,
um tio querido,algumas pessoas que admirava, amigos, diferentes perdas, o que
ela, de fato, desejaria diante da mais
recente, ela diria que gostaria que a vida fosse como antes. Com o amor que
tinha.
Dizem que os gatos escolhem as pessoas e não o contrário. Entre
elas havia uma combinação, ambas aceitaram, olhando-se, olhos humanos nos olhos
felinos, uma a outra, a aderir ao amor
incondicional. Esse tipo de escolha que parece ser oferecida aos seres num
instante, que dura um piscar de olhos, ou um olhar, e, se os dois seres aceitam,
há amor envolvido.
Foi o que aconteceu ente ela e sua amiga gata.
Mas ali, diante da TV , ela
sabia, não tinha esta possibilidade de escolha. E sentia sua vida de agora diferente,
mais solitária, vazia. Passaria um dia; a dor amenizaria, um dia. O
esquecimento ajudando a memória a não adoecer. E foi vendo e ouvindo o
noticiário com maior atenção que uma notícia, em particular, chamou-lhe a
atenção: uma mulher havia sido encontrada morta, num terreno baldio. De início a
comoção, mas nenhuma surpresa, afinal de contas, tantas mulheres assassinadas
por dia no país que é o seu...O que despertou sua atenção foi quando o repórter
descreveu as características da mulher, ainda não identificada: a idade
aproximada, o tipo físico mediano, a cor da pele, dos cabelos e, mais, as três
tatuagens que a tal mulher carregava em seu corpo: uma borboleta no pé
esquerdo, uma frase no antebraço esquerdo e flores no direito.
Ela acabou de ouvir a descrição
estarrecida e ficou ainda mais, com o pensamento que lhe veio à cabeça: – Esta
mulher sou eu!Eu estou morta!
Uma espécie de pânico poderia ter
invadido o seu interior, como já ocorrera em certas situações, mas nada se assemelhava
a esta situação, ou melhor, a esta constatação.
Uma calma, como uma rendição,
tomou-a, e ela deu um longo suspiro. O que faria, a partir de agora, então? A
partir desta descoberta?
Continua...
domingo, 7 de abril de 2013
sábado, 6 de abril de 2013
sexta-feira, 5 de abril de 2013
É PRECISO AMAR COM CONSTÂNCIA:CATIVAR COMO SE N HOUVESSE AMANHÃ
E a raposa continuou:
— Minha vida é monótona. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros.
Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.
O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música.
E depois, olha!
Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil.
Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste!
Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado.
O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti.
E eu amarei o barulho do vento no trigo...
— Por favor... cativa-me! - disse a raposa.
— Bem quisera, disse o principezinho. Mas tenho pouco tempo e amigos a descobrir e coisas a conhecer.
— A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa.
Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma.
Compram tudo pronto na lojas.
Mas como não existem lojas de amigos, eles não têm mais amigos.
Se tu queres um amigo, cativa-me !
— Que é preciso fazer ?
— É preciso ser paciente. Sentarás primeiro longe. Eu te olharei e tu não dirás nada.
A linguagem é fonte de mal-entendidos.
Mas cada dia sentarás mais perto... E virás sempre na mesma hora.
Se tu vens às 4, desde às 3 eu começarei a ser feliz.
Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz.
Às 4 horas, então, eu estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade.
Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração...
Assim, o principezinho cativou a raposa.
Do livro O Pequeno Príncipe
Ela me cativou e me ensinou, eu que, as vezes, sou tão dura. Nos olhos dela conheci amor, a linguagem que ela usava comigo era baseada no amor verdadeiro.
...
Foi então que apareceu a raposa:
—Bom dia, disse a raposa.
— Bom dia, respondeu polidamente o principezinho.
— Quem és tu? Tu és bem bonita...
— Sou uma raposa, disse a raposa.
— Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste.
— Eu não posso brincar contigo, disse ela. Não me cativaram ainda.
—Que quer dizer "cativar" ?
— É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."
— Criar laços ?
— Tu és ainda para mim um garoto igual a cem mil outros garotos.
E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim ÚNICO no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
DO LIVRO O PEQUENO PRÍNCIPE PARA MINHA RAINHA, A COTA...O QUE MAIS EXISTIU ENTRE NÓS SENÃO AMOR?UMA CATIVOU A OUTRA. ELA ME ESCOLHEU, EU A ESCOLHI.LOVE...
—Bom dia, disse a raposa.
— Bom dia, respondeu polidamente o principezinho.
— Quem és tu? Tu és bem bonita...
— Sou uma raposa, disse a raposa.
— Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste.
— Eu não posso brincar contigo, disse ela. Não me cativaram ainda.
—Que quer dizer "cativar" ?
— É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."
— Criar laços ?
— Tu és ainda para mim um garoto igual a cem mil outros garotos.
E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim ÚNICO no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
DO LIVRO O PEQUENO PRÍNCIPE PARA MINHA RAINHA, A COTA...O QUE MAIS EXISTIU ENTRE NÓS SENÃO AMOR?UMA CATIVOU A OUTRA. ELA ME ESCOLHEU, EU A ESCOLHI.LOVE...
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Minha flor, minha estrela....
É preciso retomar e embora a saudade, que seja com alguma felicidade, algum jeito de olhar e ver beleza, porque ela me amou e era belo a forma como combinamos. P/ minha Cotinha c amor, sempre!
E minha nova tatoo, não uma margarida veio morar em mim, mas três, representando meus três gatos: Bigode e Pantufa com seus caules.E Cocota, que das três é a margarida do alto (ela é a margarida sem caule pq é minha estrela agora e n está mais na terra).Fiz no dia que ela se foi, e mostrei a ela antes dela ir para o Vet. Saudades de vc, minha estrela, minha flor.
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